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Acesso em 31/10/2025 às 06h14.

Transporte rodoviário de produtos perigosos no Mercosul

Transporte rodoviário de produtos perigosos no Mercosul

Live abordou os pontos cruciais do preenchimento da Ficha de Emergência

20 de outubro de 2025, às 16h01 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Uma live no canal do CRQ-SP no YouTube nesta segunda-feira abordou aspectos relevantes do transporte rodoviário de produtos perigosos no Mercosul. O instrutor foi o químico industrial Wagner Quintino, e a mediação ficou a cargo do gestor ambiental Sérgio Vieira.

Wagner iniciou a palestra mostrando a classificação dos produtos considerados perigosos para o transporte no Mercosul, que incluem explosivos, inflamáveis, substâncias oxidantes, radioativas e corrosivas, entre outras. Explicou que o manual da ONU também traz detalhes sobre a classificação de produtos perigosos.

Lembrou que a integração dos mercados é realizada principalmente via rodovias, por isso é importante ter conhecimento sobre as ações para transporte dos produtos perigosos. Mostrou a evolução da regulamentação do transporte no bloco desde 1960, quando foi lançado o Tratado de Montevidéu.

A seguir ele apresentou a ficha de emergência, explicando que o documento tem que ser redigido na língua de origem, de trânsito e de destino do material, e deve conter informações precisas para intervenção em emergências, já que pode ocorrer um acidente durante a viagem. Citou o caso real de um acidente, e como as providências foram tomadas para mitigar os problemas, que poderiam envolver a contaminação de um rio.

Trouxe dados sobre o numero de ocorrências em rodovias, e explicando o que é o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos lançado em 2004, recomendando a leitura do Manual de Emergências Químicas editado pela Cetesb, que traz informações importantes sobre o tema.

Mostrou a ficha de emergência do Mercosul e explicou a melhor forma de preenchê-la. Explicou que há campos que não são obrigatórios, como o de número 15, e que um dos campos mais importantes de preenchimento é o de telefones de contato, e falou como proceder em relação ao produto transportado em caso de emergência. Também abordou as normas da ABNT que tratam sobre as informações que devem constar da ficha.

 Explicou que o principal objetivo da ficha é ter um documento unificado e com dados completos para controle eficiente das autoridades do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai que permita intervenção rápida em caso de acidentes. Abordou os requisitos de formatação da ficha e listou as informações essenciais, como a relação de produtos perigosos, telefones de emergência para transportador, motorista e autoridades poderem se comunicar caso necessário, identificação do produto com número ONU, classificação de risco do produto, com classe e subclasse, e produtos incompatíveis. E todas estas informações devem ser preenchidas de forma muito precisa, salientou.

 Ao preencher a ficha de emergência, explicou como incluir informações importantes, como prevenir a contaminação ambiental, as precauções em caso de exposição a produto perigoso e em caso de incêndio, por exemplo.

Ele resumiu as informações obrigatórias que constam da ficha, como a identificação do produto e os contatos de emergência, e falou da importância da capacitação da equipe interna das empresas que lidam com cargas rodoviárias. A seguir, Wagner listou a legislação que regulamenta o setor e as referências sobre o tema.

Ao final, o palestrante respondeu as perguntas dos participantes. A live está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=R1cn1MCtsMo.

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