Reiq financia ampliação fábricas da Innova
Reiq financia ampliação fábricas da Innova
Investimento de R$ 49 milhões será destinado a plantas localizadas em Manaus (AM) e Triunfo (RS)8 de março de 2024, às 15h03 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Foram aprovados nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) os primeiros três projetos de ampliação industrial ligados ao Regime Especial da Indústria Química (Reiq) – programa de incentivos retomado em agosto do ano passado pelo governo federal, após decreto assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que também responde pelo MDIC.
O decreto que permitiu a retomada do Reiq prevê benefícios adicionais para empresas que investirem em ampliação de suas unidades ou em novas plantas que utilizem gás natural para a produção de fertilizantes.
Os três projetos já aprovados são da empresa Innova, que vai expandir a produção de plásticos nas duas unidades de Manaus (AM) e na planta deTriunfo (RS), num investimento total de R$ 49 milhões. Entre outros itens da área petroquímica, a Innova fabrica os produtos estirênicos , como etilbenzeno, o monômero de estireno (SM), poliestirenos de uso geral e o pioneiro ECO-PS®, com até 30% de material pós-consumo em sua composição. Na área de transformação plástica, os principais produtos fabricados pela companhia são os filmes de polipropileno biorientado, os laminados plásticos em bobinas de poliestireno e as tampas plásticas para garrafas PET de água mineral, sucos e refrigerantes.
Os tipos de plásticos que sairão das futuras linhas financiadas pelo Reiq serão usados na produção de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, material escolar e de escritório, copos, talhares, cabines e tampas para bebidas e alimentos industrializados.
A empresa afirma que o R$ 49 milhões estarão 100% implantados em curto prazo: entre março de 2024 e junho de 2025, com 30% destinados a obras e construção civil e 70% a máquinas e equipamentos.
Reiq – Suspenso durante o governo anterior, o Reiq prevê isenção de PIS/Cofins na compra dos principais produtos usados na indústria petroquímica de primeira e segunda geração – e que serão transformados em fertilizantes, em princípio ativos para medicamentos, em plásticos, fibras, borrachas, tintas e insumos para alimentos e bebidas. Segundo o representantes do setor, o Reiq reduz a diferença de custos entre as empresas brasileiras e suas concorrentes internacionais.
Estudo publicado em 2021 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicou que o Reiq garante que a indústria química eleve para R$ 5,5 bilhões sua contribução para o PIB, permitindo que o governo arrecade pelo menos R$ 2 bilhões a mais por ano.
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Com informações do MDIC e do site da Innova