Química forense é tema de live
Química forense é tema de live
Especialistas explicaram conceitos da balística, que desvenda crimes com armas de fogo23 de junho de 2025, às 15h39 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
A Balística é um campo da ciência forense crucial na investigação de crimes que envolvem armas de fogo. Para explicar aspectos legais e o papel do químico nesta área, as professoras Márcia Guekezian e Julia Rabello Buci apresentaram uma live nesta segunda-feira no canal do CRQ-SP no YouTube. A live foi produzida pela Comissão Técnica de Ensino Superior do Conselho e teve como mediadora Patricia Orii, Assessora de Relações Institucionais do CRQ-SP.
A primeira palestrante foi Julia Buci, que é bacharel em química e professora de pós-graduação em química forense da Faculdade de São Bernardo – Fasb. Ela falou sobre a atuação do perito judicial e dos assistentes técnicos.
Explicou que a cadeia de custódia é um histórico de todo o caso criminal, e detalhou suas dez fases, começando pelo reconhecimento, seguida pelo isolamento do local do crime. Depois listou os cinco princípios da criminalística, que consistem em documentação, descrição, intepretação, análise e observação.
A definição e classificação das armas foi apresentada a seguir. Conceituou as armas de fogo e detalhou seu funcionamento.
Júlia explicou o que é a disciplina de balística forense, e como se identifica o tipo de uma arma de fogo por meio dos resíduos que ela deixa. Detalhou os tipos de armas, como armas portáteis, semiportáteis e armas fixas, e abordou outras formas de classificação de armas, como por sistema de carregamento.
Projéteis e cartuchos
A seguir, a professora Márcia Guekezian, química e perita judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo, falou sobre os termos utilizados para a munição. Ela fez um histórico da terminologia, explicando porque se usa o termo projétil e não bala, que deu origem ao termo balística, com base na terminologia surgida na França. Explicou também em detalhes quais os componentes dos cartuchos de munição e como funcionam.
Detalhou os tipos de projéteis e os cartuchos de alma raiada, e suas características, como os ogivais, expansivos, frangíveis e fragmentáveis, que são os mais perigosos e não são fabricados no Brasil.
Márcia descreveu a diferença entre pólvora e propelente, e os tipos de pólvora usados nas munições, além dos métodos usados para definir o calibre de uma arma. Explicou o que é balística terminal e como é feito o exame residuográfico.
Ao final as duas palestrantes responderam às perguntas dos participantes. A live está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=rBq3MDnB5TI.