Para comemorar os 50 anos de seu curso de Química, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Capital, inaugurou uma grande tabela periódica que também pode ser acessada em dispositivos móveis.

Com estrutura em madeira e cada elemento em vidro, a tabela ocupa uma parede interna na entrada da Faculdade de Química do Mackenzie desde 2022. O curso completou 50 anos em 2021, mas a pandemia de Covid-19 atrasou as celebrações.

Idealizador do projeto, o professor Everton Bonturim, conta que o diretor da Escola de Engenharia, Marcos Massi, pediu algo grandioso e que integrasse os estudantes da Química e da Engenharia para comemorar os 50 anos da faculdade. “A partir daí tive a ideia de fazer uma grande tabela periódica, tal como existem em outras universidades pelo mundo, e que fosse interativa” conta.

A ideia da tabela gigante foi proposta em 2021 e executada em 2022 em parceria com várias empresas. “Alunos da Faculdade de Computação e Informática daqui do Mackenzie se propuseram a colaborar com o projeto do ponto de vista virtual e interativo, e desta forma a tabela ganhou um QR code, podendo ser acessada em dispositivos móveis. Nessa tabela interativa cada elemento tem uma imagem e traz as informações principais, como nome, símbolo, número atômico, massa atômica e a classe do elemento”, informa Bonturim.

O acadêmico diz que a proposta é que os alunos do curso de Química, aos poucos, complementem a tabela, acrescentando informações mais detalhadas sobre cada elemento. A tabela interativa pode ser acessada por este link.

O Conselho Regional de Química IV Região (CRQ-IV/SP) foi convidado a conhecer a tabela e fez uma visita às instalações da faculdade de Química. Participaram da visita a Gerente de Fiscalização do CRQ-IV/SP, Andrea Mariano, e a fiscal Patricia Orii, que também é uma das coordenadoras das comissões técnicas do Conselho.

Uma das escolas mais tradicionais de São Paulo, a Universidade Mackenzie foi a primeira instituição de ensino a criar, em 1922, um curso de Engenharia Química no Brasil. O curso original foi descontinuado décadas depois, mas reaberto este ano.