Live explicou como ser influencer na área química
Live explicou como ser influencer na área química
Especialistas em geração de conteúdo falaram sobre desafios e oportunidades de divulgação nas redes12 de dezembro de 2023, às 16h50 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
A última live do ano promovida pelo CRQ-IV/SP em seu canal no YouTube analisou uma questão crucial em tempos de predomínio das redes sociais: como ser “influencer” na área química e gerar conteúdo de qualidade. Para analisar esta questão, três criadores de conteúdo em redes como Instagram, YouTube e Tik Tok foram convidados a falar sobre as formas de se fazer divulgação científica pelas redes sociais.
A apresentação da live foi feita por Aislan Balza, Bacharel em Química e Coordenador das Comissões Técnicas do CRQ, e Jordana Saldanha, jornalista e chefe de Comunicação do Conselho Federal de Química.
A primeira apresentação foi com Ingrid Ferreira Costa, que é Bacharel em Química e MBA em Marketing Estratégico Digital. Ela afirmou que a inclusão digital leva à inclusão social e dá voz a pessoas que nunca tiveram voz, além de abrir a possibilidade para novos modelos de negócios e novas formas de comunicação. Falou sobre a “creator economy”, um ecossistema de indivíduos que criam e monetizam conteúdo, produtos ou serviços on-line. Ingrid mostrou como essa economia criativa evoluiu até os dias de hoje, em que a criação de conteúdo virou sinônimo de empreendedorismo, inclusive na área da química.
Carlos Eduardo de Moura Luz, graduado em Química pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, e divulgador científico no Instagram e no YouTube, contou como começou a produzir conteúdo para a internet a partir da necessidade de criar aulas on-line por causa da pandemia de covid-19. A partir de então ele começou a ter seguidores e a ampliar sua atuação. Moura Luz disse que sua principal motivação é falar com o público e divulgar conhecimentos.
Luiz Henrique da Costa Souza, graduado em Química pela Universidade Federal do Ceará e divulgador científico no Instagram e TikTok, contou que começou a fazer conteúdo on-line em 2019 com o objetivo de divulgar a química. Iniciou produzindo carrosséis no Instagram e a fazer posts, que começaram a viralizar, e foi abrindo o leque de assuntos da química que divulgava.
Jordana Saldanha, do CFQ contou como entidade começou a usar as redes sociais e a postar no Tik Tok com o objetivo de cativar os jovens para a química. Afirmou que o CFQ tem diversos públicos e precisa conversar com todos. Ela fez perguntas aos participantes sobre a questão da saúde mental, da criatividade, e de como encontram assuntos novos para abordar. Todos falaram sobre a questão do engajamento, de como é preciso investir em qualidade, como encontram temas para abordar e do perigo de querer crescer rapidamente nas redes.
Até a publicação desta reportagem, live foi assistida por mais de 170 participantes, que fizeram uma série de perguntas no chat. Ao final, os organizadores fizeram uma questionamento ao público – Qual é o número atômico do tungstênio? – e a primeira a responder corretamente foi Laura Hellena. Ela ganhou um voucher que lhe permitirá participar gratuitamente de qualquer curso promovido pelo CRQ-IV/SP em 2024.
O conteúdo está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=0gB5SrECRIM.