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Acesso em 07/11/2025 às 03h30.

Integrante da Comissão Técnica de Alimentos do CRQ-SP fala ao Estadão sobre riscos da falsificação de produtos

Integrante da Comissão Técnica de Alimentos do CRQ-SP fala ao Estadão sobre riscos da falsificação de produtos

6 de novembro de 2025, às 11h59 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

 

A Química Renata Cerqueira, integrante da Comissão Técnica de Alimentos do CRQ-SP e professora da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), participou do programa Dois Pontos, produzido pelo Estadão, em uma edição dedicada aos impactos da falsificação e adulteração de produtos no Brasil.

O episódio contou também com a participação de Rodolpho Ramazzini, advogado especializado no combate à fraude e diretor da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), sob apresentação da colunista Roseann Kennedy e com a participação do repórter Gonçalo Junior, do caderno Metrópole.

Durante o programa, os convidados destacaram que fraudes em alimentos e bebidas representam um risco direto ao consumidor, devido à ausência de controle sanitário nos processos de fabricação. “O adulterador não está preocupado com a saúde pública”, ressaltou Renata.

Foram mencionados exemplos de adulterações em cafés e azeites, substituição de espécies de peixes de maior valor por outras de qualidade inferior, adição de água, formaldeído, soda cáustica e outros produtos químicos em leites, além dos recentes casos de adulteração de bebidas destiladas com metanol — práticas que comprometem a segurança dos alimentos e podem causar sérios danos à saúde.

Renata ressaltou que o consumidor deve observar selos de inspeção e certificação, como o Selo de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, que ajudam a reduzir o risco de aquisição de produtos de origem clandestina.

Os participantes também enfatizaram a importância de investimentos em processos de certificação e rastreabilidade, que garantem a procedência e a qualidade dos alimentos, e reforçaram a necessidade de que os consumidores denunciem quaisquer irregularidades encontradas aos órgãos competentes.

De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), as falsificações, o contrabando e a pirataria geram cerca de R$ 471 bilhões em perdas anuais ao País, considerando a arrecadação tributária e o faturamento das empresas legalmente estabelecidas.

O episódio completo está disponível no canal do Estadão no YouTube. Acesse aqui.

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