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Acesso em 30/10/2024 às 04h23.

Informalidade cai no mercado de produtos de limpeza profissional

Informalidade cai no mercado de produtos de limpeza profissional

Dado segue redução também verificada no setor de limpeza doméstica.

22 de julho de 2024, às 15h51 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Foto: Freepik

 

O mercado de produtos de limpeza destinados ao uso profissional registrou uma ligeira redução na informalidade nos últimos anos, de acordo com levantamento encomendado pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso de Doméstico e de Uso Profissional (Abipla) e realizada pela Mosaiclab. Pesquisa divulgada em maio também mostrou queda na informalidade de saneantes usados para fins domésticos.

O novo estudo aponta que a informalidade no setor profissional está em 17%, um ponto percentual menor que em 2021, ano do último levantamento feito pelo setor. Das empresas consultadas, 83% informaram que utilizam apenas produtos formais, enquanto 15% disseram que  compram de canais formais e informais. Apesnas 2% das empresas pesquisadas admitiram utilizar somente produtos de limpeza clandestinos.

“Os números são positivos para a saúde pública e demonstram que, embora 15% das empresas mesclem os canais formais e informais como fornecedores de saneantes, apenas 2% operam na informalidade absoluta, o que significa que, potencialmente, temos um mercado em que 98% do público corporativo adquire produtos de limpeza regularizados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, diz Paulo Engler, diretor-executivo da Abipla.

A pesquisa também apurou que é predominante a compra de produtos formais para tarefas voltadas à desinfecção.  “Alvejante com cloro, álcool de limpeza e desinfetante, por exemplo, são segmentos em que, potencialmente, 98% dos produtos são formais. Isso é importante para o controle de patógenos em diversas situações, desde a higienização de locais de preparo de alimentos até para empresas voltadas a serviços médico-hospitalares”, explica Engler.

Misturas – Como a pesquisa leva em conta empresas de diversos tamanhos e segmentos, um ponto preocupante, no entanto, é a mistura de produtos de limpeza na realização da limpeza dos ambientes corporativos. Os índices de empresas que assumem a realização de misturas de produtos variam de 19% a 29%. Não por acaso, avalia o executivo da Abipla, a intoxicação por saneantes ou por suas misturas varia entre 24% e 35%.

“Isso é mais uma prova de que não devemos, em nenhuma hipótese, misturar produtos de limpeza por conta própria. Além de ser perigoso devido à alta probabilidade de intoxicação e acidentes, corremos o risco de anular os efeitos benéficos do produto misturado, fazendo com que eles percam a capacidade de desinfecção ou de desengordurar superfícies, por exemplo”, alerta Engler.

 

Com informações da Abipla

Foto na home produzida pela I.A. da plataforma DALL·E 3

 

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