Febrace volta a ser presencial e poderá ser visitada de 20 a 24 de março
Febrace volta a ser presencial e poderá ser visitada de 20 a 24 de março
Maior evento de ciências e engenharia voltado para estudantes será realizado na Poli/USP17 de março de 2023, às 13h25 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Depois de três anos sendo realizada em formato on-line, a 21ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida anualmente pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), volta a ser presencial. O evento será realizado entre os dias 20 e 24 de março, no Inova USP, em São Paulo. Estarão em exposição 225 projetos finalistas, desenvolvidos por 516 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todos os estados brasileiros e do Distrito federal. Os trabalhos finalistas foram selecionados entre 500 semifinalistas, escolhidos em uma etapa anterior, feita a distância, na qual foram avaliados os 1.800 projetos inscritos.
Os projetos finalistas serão julgados por professores universitários e especialistas. Os autores dos melhores trabalhos, nas diversas categorias, ganharão troféus, medalhas, bolsas e estágios, num total aproximado de 300 prêmios e oportunidades no Brasil e no exterior. Como nos anos anteriores, também serão selecionados nove projetos para a Regeneron ISEF 2023, a maior competição internacional do gênero, que acontecerá de 14 a 19 de maio, nos Estados Unidos.
Durante o evento também serão realizadas palestras para induzir práticas pedagógicas inovadoras nas escolas e estimular os jovens a seguirem carreiras em ciências e engenharia. Serão anunciados ainda os vencedores do prêmio Professor Destaque – Febrace 2023, que tem o objetivo de reconhecer os esforços de professores na orientação e acompanhamento de estudantes que estão realizando projetos de ciências ou de engenharia.
Projetos em destaque feitos por estudantes de SP
Eco tintas – Em busca de tintas mais sustentáveis, três estudantes da ETEC de Suzano desenvolveram duas soluções alternativas. A primeira foi um biocida natural, à base de melaleuca, que substitui as versões sintéticas usadas nas tintas para evitar a proliferação de fungos e bactérias. A segunda foi a obtenção de um pigmento, reciclando a parte metálica de pilhas usadas. O pigmento em questão é o sulfeto de zinco, que tem bom valor de mercado por sua capacidade de brilhar no escuro. “Com isso, pretendemos agregar valor à reciclagem de pilhas – um produto que quando descartado incorretamente contamina água e solo com compostos químicos altamente tóxicos”, afirma a estudante Sthéfany Sant’Ana Nunes. “Nós já conseguimos obter o cloreto de zinco e temos a metodologia pronta para a síntese que resultará no sulfeto”, detalha.
Descarte inclusivo – Em uma pesquisa sobre o descarte correto de medicamentos, alunos da ETEC Bento Quirino, de Campinas (SP), descobriram que mais da metade dos entrevistados não saiba que muitas farmácias e unidades de saúde possuem pontos de coleta para o descarte de medicamentos vencidos. Para popularizar e democratizar o acesso a esses pontos de coleta, os estudantes Matheus Nascimento, Esthefani Ruivo e Anita Siqueira desenvolveram um modelo que leva em conta também a acessibilidade para deficientes visuais. Além de orientações em braile, um sensor de proximidade ativa um áudio que indica o compartimento certo para receber medicamento líquido ou sólido.
Clique aqui para ler a íntegra da reportagem publicada na edição de hoje do Jornal da USP.