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Acesso em 31/05/2025 às 00h16.

Brasil conquista 8 medalhas na Olimpíada Internacional de Química

Brasil conquista 8 medalhas na Olimpíada Internacional de Química

Sete medalhistas são do Ceará e um representa São Paulo

15 de maio de 2025, às 9h37 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

Foto: divulgação.

 

O Brasil conquistou oito medalhas de bronze na 59ª edição da Olimpíada Internacional de Química Mendeleev (IMChO-59), realizada pela primeira vez no país. O destaque ficou por conta dos estudantes do Ceará, que conquistaram sete das oito medalhas, e de Daniel Suda, representante de Indaiatuba (SP), que também integrou a delegação e garantiu uma medalha para o estado de São Paulo.

A competição foi sediada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e reuniu cerca de 200 estudantes do ensino médio de 40 países. Reconhecida como uma das mais exigentes do mundo, a IMChO avalia conhecimentos avançados em química orgânica, inorgânica, analítica, físico-química e ciências da vida, por meio de provas teóricas e práticas.

Entre os cearenses premiados estão Vinicius Queiroz Dias, Ian Barreto, João Lucas Santos Vieira, Arthur Barroso Uchoa, Cristian Levi de Souza Silveira, Luís Cláudio de Sá Cavalcante Generoso e Paulo Vinícius de Azevedo. Com a medalha conquistada por Daniel Suda, a delegação brasileira encerrou a competição com um total de oito bronzes.

Além da forte participação brasileira, a edição 2025 da IMChO marcou a estreia de diversas delegações latino-americanas, como Bolívia, México, Peru, Honduras e Venezuela. No total, foram distribuídas 113 medalhas de bronze, 57 de prata e 19 de ouro, além de certificados e o Prêmio Acadêmico Valery Lunin, que inclui premiação em dinheiro.

A cerimônia de abertura aconteceu no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, e contou com a presença de autoridades brasileiras e internacionais, diplomatas, representantes do BRICS e acadêmicos. A programação combinou ciência e cultura, com apresentações de capoeira, desfile de bandeiras e a participação da escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

“Ver o Brasil sediando essa olimpíada e nossos jovens sendo reconhecidos internacionalmente é motivo de orgulho. A conquista de Daniel e dos demais estudantes é reflexo da dedicação e da força da educação científica no país”, afirmou a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida.

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