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Disponível em <https://crqsp.org.br/inteligencia-artificial-generativa/>.
Acesso em 10/10/2025 às 16h22.

Inteligência artificial generativa

Inteligência artificial generativa

Especialista em IA explica como fazer a criação de prompts

22 de setembro de 2025, às 16h23 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Uma live no canal do CRQ-SP no YouTube nesta segunda-feira abordou as formas de aproveitar a inteligência artificial na educação e no mercado de trabalho. Em foco, a engenharia de prompts, ou seja, a habilidade de formular comandos inteligentes e bem estruturados para extrair o máximo das ferramentas de IA generativa.

O instrutor foi Marlon Cavalcante Maynart, Doutor e Mestre em Química pela UFABC, integrante de um grupo de pesquisas sobre IA no Senac e autor de publicações que são referência no uso de tecnologias digitais para o ensino de Química. A mediação foi feita por Marcelo Penteado de Toledo, Professor de Pós-Graduação na Universidade São Judas Tadeu.

Marlos abriu a live dizendo que a população mundial hoje é de 8 bilhões 248 milhões de pessoas, o que significa altos gastos de energia e uma imensa pressão no planeta, com a geração de grandes quantidades de resíduos. E essas pessoas vão usar a IA, segundo ele.

Depois definiu a inteligência artificial, explicando que a IA é a capacidade das maquinas de pensar ou agir como humanos. Fez um histórico da IA, a partir do artigo publicado por Alan Turing, que foi o primeiro a levantar a hipótese de que as máquinas seriam capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e agir.

 

Marlon explicou que a IA funciona em três andares, com a entrada de dados; o processamento e a saída, detalhando como cada uma dessas etapas funciona. Explicou o que são os tipos de IA, como a machine learning, mais simples, e deu um exemplo prático de como funciona. Existe também a IA deep learning, uma máquina em que o sistema aprende diretamente com os dados sem a intervenção humana. E a IA generativa.

Fez uma reflexão ética sobre quem está no controle quando se usa a IA, um questionamento importante quando se usa a inteligência artificial em educação.

Marlon explicou que existem tipos de inteligência artificial: IA fraca, IA forte e IA Generativa. A IA forte ainda não existe, já que ela faria qualquer tarefa intelectual humana. A IA generativa vem sendo usada para criar conteúdo, textos, músicas e imagens.

A seguir ele listou os tipos de usuários de IA, o pensador, o criador e o inovador, e perguntou qual tipo de usuário é cada um de nós.

Explicou que a IA Generativa pode criar uma série de soluções em todas as áreas, e que é a mais aplicada. E o mais importante, segundo ele, é saber como fazer a pergunta para a IA para melhor orientá-la no que deve ser respondido. “Quanto mais claro eu for, melhor a resposta”, explicou. Também é necessário fornecer informações sobre o nível da resposta pretendida, a quantidade de palavras, a citação das fontes e o tipo de linguagem que se pretende obter, dando exemplos práticos de como fazer isso.

Marcelo chamou a atenção para a questão ética, e de como checar as informações repassadas e as fontes consultadas.

Ao final o palestrante e o mediador responderam às perguntas dos participantes. A live está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ezj_dOStZI8.

 

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