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Acesso em 05/02/2025 às 14h39.

Live analisa o mercado das lavanderias industriais e domésticas

Live analisa o mercado das lavanderias industriais e domésticas

Em pauta, as características e desafios do segmento

3 de fevereiro de 2025, às 16h51 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

Lavanderias Industriais e Domésticas: Desafios e Particularidades foi o tema da live realizada nesta segunda feira no canal do YouTube do CRQ-SP.

Organizada pela Comissão Técnica de Saneantes do CRQ-SP, a live teve como palestrantes Claudia Meirelles, bacharel em administração de empresas e há 30 anos atuando como consultora da área, e Marcelo Meirelles, diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Lavanderias.

Marcelo abriu a live fazendo a diferenciação entre as lavanderias domésticas, que são as lavanderias comerciais, que atendem diretamente os clientes, e lavanderias industriais, que lavam para outros consumidores industriais, como hospitais, restaurantes, hotéis e pet shops. A lavanderia que existe nas residências é chamada de lavanderia domiciliar, explicou.

Falou do potencial do mercado brasileiro. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais detêm pouco mais da metade de todas as lavanderias em atuação no Brasil, e a estimativa é de que o país tenha em torno de 23 mil lavanderias, sendo 15% industriais. Já as lavanderias domésticas podem ser divididas em dois grupos. Elas fazem um atendimento personalizado para cada cliente e recebem tecidos variados e em diferentes condições, realizando um trabalho manual de pré-lavagem. Essas lavanderias podem receber seda, viscose, algodão, poliéster, roupas do dia a dia, roupas com manchas, e também lavam tênis e couro. Existem redes de lavanderias domésticas que atendem clientes de diferentes níveis econômicos. Há também as lavanderias de autosserviço, uma novidade no país, que já somam 2.800 unidades em operação.

Ele falou sobre as águas usadas nas lavanderias, e seus parâmetros, como dureza, nível de ferro e como tratar a água quando a dureza e o ferro estiverem muito altos. “Os parâmetros da água para lavanderia são diferentes da água para consumo humano”, disse. Nesse setor há espaço para químicos quando se pensa em reúso de água, que precisa de filtros, adição de cloro, e que no final pode significar uma economia de 40% nos custos.

Claudia Meirelles falou a seguir, abordando tipos e características dos tecidos. Ela disse que os tecidos são divididos entre fibras naturais e fibras químicas, estas por sua vez subdivididas entre artificiais e sintéticas, e explicou as características de cada uma. “Na lavanderia industrial trabalha-se basicamente com duas fibras, algodão e poliéster, que são os tecidos mais usados no dia a dia”, explicou.

No segmento doméstico as lavanderias recebem diversas fibras e tecidos, da lã ao linho, passando por todas as fibras sintéticas e artificiais, sendo que existem no mercado em torno de 60 tipos de tecidos. “A lavanderia doméstica é muito mais trabalhosa do que a do segmento industrial”, alertou, e além do fio, há que se levar em consideração o corante que foi aplicado naquele fio.

Ela abordou as normas da ABNT e explicou o significado dos símbolos que constam das etiquetas das roupas e produtos têxteis. Segundo ela, as etiquetas trazem informações sobre tipos de alvejantes, tipo de lavagem a seco e temperatura ideal para passar a ferro, por exemplo. A seguir ela falou sobre os tipos de máquinas de lavagem, mesas de passar, que podem ter sistema de suflagem ou de aspiração, facilitando o ato de passar roupa, e podem ser aquecidas. Também explicou como funcionam as mesas para retirada de manchas e lembrou que as lavanderias não são obrigadas a eliminar as manchas, o que precisa ser esclarecido para o consumidor.

Ao final da live os palestrantes responderam às perguntas feitas pelos participantes. Assistiram à live 150 pessoas.

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