Marca do CRQ para impressão
Disponível em <https://crqsp.org.br/pesquisa-mostra-queda-na-informalidade-de-produtos-de-limpeza/>.
Acesso em 23/11/2024 às 01h09.

Pesquisa mostra queda na informalidade de produtos de limpeza

Pesquisa mostra queda na informalidade de produtos de limpeza

Apesar da queda, o mercado clandestino ainda movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões

27 de maio de 2024, às 10h48 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

De acordo com a pesquisa “Produtos de Limpeza – Mapeamento da Informalidade”, encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (Abipla) e realizada pela Mosaiclab, a informalidade no setor de produtos de limpeza, de uso doméstico, caiu pela metade desde o último levantamento, feito em 2021: o índice era de 22% há três anos e, hoje, está em 11%. “Apesar da queda, o mercado clandestino ainda movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões e é uma grande ameaça à saúde pública, já que os saneantes são fundamentais na higienização de ambientes e superfícies”, alerta Paulo Engler, diretor executivo da Abipla.

 

 

“Por um lado, o estudo mostra que a sociedade está cada vez mais consciente da importância de usar produtos que são regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); por outro, nota-se que o consumo de produtos clandestinos ainda tem penetração expressiva entre os consumidores”, compara o executivo.

Engler destaca que a informalidade implica uma série de prejuízos à sociedade. “Geralmente, não há formas de contato com as empresas que os produzem (imprescindível no caso de reclamações) e tampouco com os distribuidores. Parte deles opera de maneira totalmente informal, podendo haver sonegação fiscal, além de precarização das relações de trabalho e da agressão ambiental pelo uso descontrolado e até proibido de insumos químicos” diz Engler.

De acordo com a Abipla, todos os produtos de limpeza comercializados no Brasil são obrigados (sem exceções) a ter em seu rótulo o número de registro ou inscrição na Anvisa, o que atesta que o item passou por extensos testes laboratoriais a fim de garantir sua eficácia e segurança. Dessa forma, além de preservar a saúde pública, os produtos formais evitam que superfícies sejam danificadas ou até inutilizadas.

 “Quando o consumidor compra um saneante homologado pela Anvisa, ele tem a certeza de que aquela fórmula foi devidamente testada, é estável e segura para o uso na limpeza. É um risco muito grande expor as pessoas e animais de estimação a produtos fabricados sem qualquer tipo de fiscalização sanitária”, alerta.

Não misture produtos de limpeza – Outra ameaça crescente à saúde pública é a mistura caseira de produtos de limpeza, tanto formais quanto informais. A Abipla ressalta que os consumidores devem estar atentos aos rótulos do produto e nunca realizar misturas que não estejam expressamente descritas na embalagem. Ao manipular produtos químicos sem conhecimento, os consumidores podem criar fórmulas que liberam gases tóxicos ou que sejam corrosivos, por exemplo, causando riscos de intoxicações, queimaduras e danos materiais.

 

Com informações da Abipla

Compartilhar