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Acesso em 23/11/2024 às 00h36.

ESG foi tema de live realizada por comissão

ESG foi tema de live realizada por comissão

Evento foi organizado para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente

6 de junho de 2023, às 17h42 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

Palestrantes falaram sobre a preocupação que as empresas devem ter com os princípios do ESG

 

A Comissão Técnica de Meio Ambiente do CRQ-IV/SP promoveu nesta terça-feira o VI Fórum de Meio Ambiente com o tema “ESG para as empresas e a indústria química”. Na pauta da live, transmitida na página do Conselho no YouTube, as mudanças climáticas, questões de governança corporativa e gestão social. O mediador foi Ricardo Crepaldi, especialista em Engenharia Ambiental e Coordenador da Câmara Técnica de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da ABES-SP.

O primeiro palestrante foi Wagner de Miranda Pedroso, Engenheiro Químico e coordenador da Comissão Técnica de Meio Ambiente do CRQ-IV/SP, que abordou o tema Ganhos Ambientais com o ESG e normatização. Ele explicou que ESG significa o envolvimento das empresas em questões sobre meio ambiente, para que sua atuação seja ambientalmente sustentável; em governança, para que sua atuação atenda à legislação; e que seja comprometida quanto à questão social. Salientou que a economia e a questão social têm que ser ambientalmente sustentáveis. Explicou como integrar os eixos ESG na organização e como medir a gestão da empresa em relação às três esferas: ambiental, social e de governança. Mostrou as fases de implantação do ESG na empresa, e em qual estágio a empresa alcança a maturidade nestas áreas. Mostrou os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável elencados pelas Nações Unidas e os ganhos que a adoção do ESG pode trazer às empresas.

A seguir o advogado especialista em direito ambiental e professor da PUC-SP, Fabricio Soler, falou sobre segurança jurídica ambiental do ESG. Abordou os principais critérios referentes às questões ambientais, em temas como mudanças climáticas, recursos hídricos, biodiversidade, gestão ambiental e prevenção da poluição, questões que já têm normas específicas que precisam ser seguidas pelas empresas. Dentro da agenda social informou que há temas como diálogo social, que é o relacionamento da empresa com seu entorno, direitos humanos e diversidade, equidade e inclusão. Já o eixo da governança trata de mecanismos internos da empresa, como controles e auditoria, para cumprimento das normas.

Soler discorreu sobre os planos de ação que as empresas devem adotar nos três eixos do ESG, e explicou que as organizações estão aderindo a esta agenda para fortalecer a reputação de sua marca no mercado e ter impacto positivo em questões socioambientais. Mostrou que a agenda ESG dá abertura para inovação e expansão dos negócios, além de trazer impactos socioambientais positivos. A seguir, citou os fatores capazes de acelerar a agenda ESG. Ele chamou a atenção para problemas crônicos do Brasil, que exigem soluções urgentes, como a existência de lixões a céu aberto em centenas de municípios e esgotos lançados em rios sem tratamento. Falou sobre a logística reversa e sua implementação no Brasil e o acordo em negociação pela Organização das Nações Unidas para restringir o uso dos plásticos no mundo.

Soler recomendou a leitura do estudo Mentira Verde, feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) sobre os apelos falsos utilizados pelas empresas para atrair os consumidores preocupados com as questões ecológicas.

Ao final os palestrantes responderam às perguntas dos participantes. Clique aqui para assistir a íntegra da live. 

 

Livro alerta consumidores sobre falsos apelos ecológicos
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